Quando chega o fim do ano algo se
quebra dentro de mim. É como se o presente desmoronasse dentro de mim me
deixando em ruínas, provisório e incerto. Talvez mesmo um pouco arrependido de
ser quem eu sou.
Não tenho orgulho dos meus atos,
da minha vida... Não sou flor que se cheire. Mas nunca tive a pretensão de bem figurar no quadro social ou ganhar destaque
entre os membros da dita “boa sociedade”.
Tudo que eu queria era começar de
novo. Mas sei que o ano seguinte será mais apenas do velho das ultimas décadas.
O tédio domina o mundo. As coisas mudam
para que tudo permaneça medíocre e certo como uma equação de primeiro grau.
O ano acaba e tudo continuará em
marcha para o abismo. Depois será ano novo de novo.... Não temos como fugir a
rotina, reinventar este século de desastres.
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