Tudo que precisava hoje era
dormir e acordar depois de pelo menos duzentos anos de bom sono. Então me
surpreenderia diante de um mundo novo com novos problemas e velhas questões.
Acho que assim, de algum modo estranho, me livraria finalmente de mim mesmo.
Poderia reinventar meus dias sem o peso
dos meus passados, redescobrindo a vida
ao sabor das novidades de uma outra época. Não que eu espere um mundo melhor
daqui a duzentos anos. Apenas preciso de problemas novos, mesmo que inspirados
pelas piores previsões distópicas.
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