segunda-feira, 26 de junho de 2017

BREVE BILHETE AOS MEUS SILÊNCIOS

Prezados silêncios que me definem por dentro, tenho escutado seus vazios, seus inquietantes desafios a minha existência e não tenho respostas que não sejam também silêncios e interdições. Já não sei se sou eu ou se sou vocês em cada palavra que me define o sentido das coisas vividas. No fundo elas já não dizem nada.

O silencio é onipresente... Silêncio singular e plural na diversidade de ser único e indeterminado como toda ilusão de mundo e realidade.

Por isso bebam comigo, meus queridos silêncios!
Um brinde ao ilegível dos fatos!

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