A vida cotidiana é um tédio
infinito. Por isso precisamos de café para
nos concentrar e muito álcool para relaxar. Quem nunca quis um dia fugir
de tudo, rasgar o cotidiano e pular no abismo de um recomeço absoluto contra
todas as lamentáveis certezas do dia a dia?
Diante da impossibilidade disso
nos tornamos glutões e beberrões. Aprendemos que a existência se resume a
pequenos prazeres. Gostamos de tudo aquilo que nos embriaga os sentidos.
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