segunda-feira, 26 de junho de 2017

SER E NÃO SER ATRAVÉS DOS OUTROS

Enterrado no não lugar comum  de um apartamento inscrito na desfuncionalidade urbana, invento delírios através de generosas doses de uísque, desvelo toda fragilidade da existência banal e ordinária. Que sentido faz tudo isso que nos oferecem coletivamente como vida?

Tenho me perguntado muito  sobre quem eu sou. Os outros sempre se apresentam como resposta. Pois é o espelho quem me apresenta a mim mesmo. Por isso acendo um cigarro e desvendo na fumaça todos os dilemas ontológicos que me assombram e angustiam.


Quem eu sou me parece uma pergunta sem qualquer sentido, pois a resposta sempre depende da imaginação e do vazio dos outros.

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