Felicidade é
simplesmente conseguir chegar ao fim do dia sem ter muito a lamentar ou do que
reclamar. É ser capaz de manter o cotidiano dentro do campo do suportável, como
se a realidade fosse uma atmosfera respirável e não uma fonte inesgotável de
ansiedades e frustrações.
Hoje em dia,
esta tarefa simples, tornou-se uma meta utópica. Não é mais possível enraizar-se
no mundo, fazer de conta que somos felizes seguindo as convenções e a ordem natural
das coisas. É preciso escapar pela tangente, reinventar a vida do nosso modo
mais pessoal e incerto.
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