Afinal, vivo tão perdido entre obrigações e vícios,
Que me pergunto:
Por onde anda minha vida dentro de
tanta torta existência?
Tenho sido apenas um corpo em
movimento na paisagem,
Um pequeno detalhe indiferente ao cenário.
A vida não me diz nada,
É atividade de autômato,
Mimetismo inócuo e provisório.
Mas o que seria viver,
Caso não fosse a dialética das
obrigações e vícios
que decoram o deserto desta existência?
que decoram o deserto desta existência?
Nenhum comentário:
Postar um comentário