Meu maior
problema sempre foram os outros.
A convivência
humana era um jogo sujo. Quando percebia o lado sombrio das pessoas, seus
aspectos doentios ou perversos, não conseguia socializar. Afinal, o que poderia compartilhar com certo tipo de
gente tão estragada?
Não era uma
questão de ser anti social. A socialização sadia possui algumas premissas. É necessário
que as pessoas sejam capazes de buscar um bem comum, uma atmosfera cooperativa
sustentada por alguns consensos mínimos. Mas quando todo mundo busca apenas a
satisfação pura e simples de suas neuroses, não há nada o que esperar. Tudo desanda.
Pessoalmente, não
suporto pessoas mais complicadas do que eu. Não tolero a mediocridade daqueles que buscam vantagens, que instrumentalizam relações humanas.
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