Quem eu sou hoje?
Serei esse nome que mensalmente recebe boletos para pagar, que come mal, que veste o que tem, e bebe o que não pode apenas para não pensar nisso?
Há tantos iguais à mim que praticamente não existo. Afinal, viver não pode ser isso. Tudo para mim é quase impossível.
Quem eu sou hoje?
Aquele que amanhã, talvez, não serei, apesar da impossibilidade de ser qualquer outro.
De fato é melhor ser ninguém, se tudo que sou é este exemplo inútil de gente definida pelo pouco dinheiro que tem no bolso.
Hoje já não sei se sou ou se ainda seria.
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