Me tornar uma outra pessoa não resolveria meus problemas. Ser uma pessoa em uma sociedade de absurdos é o que define meus problemas.
Não existe problema pessoal que não seja uma construção social, o produto das circunstâncias de uma época, de um sistema de valores.
Não sou o sujeito da minha existência, mas a consequência de um arranjo singular de coincidências. Não busco respostas ou soluções. Sei que elas não passam de ilusão diante do caos que define a vida.
A própria vida é sempre o maior de nossos problemas.
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