Os entulhos da vida cotidiana se acumulam as margens do futuro. Experiências e memórias já não passam de um inautêntico registro do efêmero, do banal e conformista acontecer do desejo além do corpo.
Tudo se reduz ao acumulo de fotos no celular.
A vida oca, a aparência, e os agenciamentos mais abstratos formatam consciências.
Desertos crescem em todos os tempos da existência. Tudo que importa é estar visível e conectado ao nada. O virtual já não é mais o potencial, o devir contra o futuro. Ele foi reduzido a prisão de um frágil mundo digital.
Desertos crescem em todos os tempos da existência. Tudo que importa é estar visível e conectado ao nada. O virtual já não é mais o potencial, o devir contra o futuro. Ele foi reduzido a prisão de um frágil mundo digital.
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