Entre tédio, cigarro e rotina.
E a vida segue indiferente, inexplicável e quase ilegível,
Na banalidade dos fatos rasos
E persistências oníricas.
Socialmente inventamos fatos,
Normas e significados
Para administrar o caos da existência.
Mas nada mais faz sentido
Além do desejo e da resistência
Contra o real e o banal da experiência,
Em nome do afeto,
Do imaterial,
De qualquer outro modo de ser
Em devir e imanência.
Nos seduz a intuição
De uma nova terra
Entre o inefável e a matéria.
É nela que se inventa o corpo,
A praia e a areia
Do desconhecido de um mar encantado.
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