Entre o dia e o sono
Embriago-me contra todas as
coisas,
Contra os hiatos da existência
E os silêncios da vida.
Brindo a todos os meus defeitos
Através do raso da poesia.
Meus versos são como cacos de
vidro.
Espero a noite que me fará
Em pedaços,
Minhas ultimas palavras
Diante do naufrágio de todo
significado.
Sou feito das paixões do vento.
Abram por favor,
Mais uma garrafa.
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