quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

AGONIA LÍQUIDA

Entre o dia e o sono
Embriago-me contra todas as coisas,
Contra os hiatos da existência
E os silêncios da vida.

Brindo a todos os meus defeitos
Através do raso da poesia.
Meus versos são como cacos de vidro.

Espero a noite que me fará
Em pedaços,
Minhas ultimas palavras
Diante do naufrágio de todo significado.
Sou feito das paixões do vento.
Abram por favor,

Mais uma garrafa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário