Minhas roupas velhas,
Meu cabelo sujo e desgovernado,
Seguem na estrada muito mais do que meu rosto.
Não tenham medo do silêncio.
Escrevam-no na carne e no vinho.
Sejam apenas um corpo na paisagem.
Estamos velhos demais para sonhar.
Gritem o discreto desespero cotidiano,
A insanidade mansa do dia a dia.
Por favor, gritem e dancem um velho rock and roll.
Uivem para a lua antes que todas as ruínas da sociedade
Façam de vocês qualquer outro no espelho do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário