Já faz tempo que ando capengando
De um ano ao outro
Tentando viver uma vez que seja.
Sei que o tempo vivido
Deve ser construído como uma obra de arte,
Como um delicado monumento a existência.
Não lhe cai bem a pressa, o automatismo dos atos
E a dispersão do sentir e do querer.
Por isso poucos conseguem viver.
De minha parte,
Espero algum dia respirar imanências
Apesar de toda existência que diariamente me escapa
Ainda em potencia.
Um dia saberei algo mais
Do que o simples passar dos anos.
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