Era uma vez uma
solidão,
A madrugada e o frio.
Havia acabado a
bebida
E o relógio
silenciava as horas.
Pensamento algum
fazia sentido.
Só queria uma boa
noite de sono.
Nada de dia
seguinte, agenda,
Trabalho ou pequenas
e cotidianas
Doses de morte.
Bastava ter todo o
tempo do mundo
Para não fazer nada,
Não esperar ou querer
nada.
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