terça-feira, 23 de agosto de 2016

O COTIDIANO E O NADA

Era uma vez uma solidão,
A madrugada e o frio.
Havia acabado a bebida
E o relógio silenciava as horas.
Pensamento algum fazia sentido.
Só queria uma boa noite de sono.
Nada de dia seguinte,  agenda,
Trabalho ou pequenas e cotidianas
Doses de morte.
Bastava ter todo o tempo do mundo
Para não fazer nada,

Não esperar ou querer nada.

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