As
margens dos fatos
Me
faço sem rosto,
sem
tempo ou memória,
entre
a natureza e o absurdo
que
definem a sociedade vigente.
Não
tenho nome ou discurso.
Nada
reivindico
além
do fim do mundo de agora.
Já
estou cansado de todo o possível
E
nada me interessa
entre
as ruínas do ano novo.
Qualquer
hora dessas
alguma grande catástrofe
há
de reinventar a vida
Diminuindo a humanidade
Diminuindo a humanidade
para
a felicidade da terra.
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