domingo, 11 de outubro de 2015

A SOLITUDE DOS BARES

O bar é sempre o último refúgio dos solitários,
É onde a gente se senta para pensar,
Para não estar mais dentro da gente
E observar a vida passando
Entre uma cerveja e outra.
O bar é uma espécie de exílio
Onde se rabisca alguns versos sujos.
Nele a noite nos abraça
E tentamos esquecer de tudo.
A cidade inteira deveria ser feita
De bares.
Mesmo assim não seria o suficiente

Para confortar tanta gente perdida e vadia.

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