Por onde andam hoje aqueles antigos sonhadores,
Nossos destemidos arquitetos de castelos de areia?
Por onde andam aqueles lunáticos
que pouco sabiam do mundo
E vagavam por ai
Embriagados de estrelas?
Desistiram de mudar a vida,
Alguém me disse outro dia.
Deixaram-se por ai perdidos
Em qualquer canto anônimo e escuro.
Continuam vivendo,
Mas já não guardam esperanças
Nem certezas nos olhos.
Perdidos do futuro
vivem apenas de migalhas da realidade,
angustiados , porém, conformados.
Hoje já não sonham, aqueles bravos inconformados.
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