Não vejo mais grandes distinções
entre o trabalho e o ócio.
Tudo é rotina,
repetição vazia de absoluto tédio.
Não importa o quanto bebo,
se me divirto ou choro.
Meu ócio não é diferente
do meu trabalho.
A vida deixou de viver,
acontece a deriva
realizando o simples passar dos anos.
Nada acontece.
Beber já não me leva
a evasão dos fatos.
Mas ainda é melhor
morrer de vodka
do que de tédio.
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